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22 de janeiro de 2016

Crítica - O Bom Dinossauro (The Good Dinosaur) | Filme

Sinopse: E se o asteroide que mudou para sempre a vida na Terra não tivesse atingido o planeta e os dinossauros nunca tivessem sido extintos, como seria a relação entre dinossauros e humanos? A Disney·Pixar leva você para uma aventura nada jurássica, onde a dupla de amigos improváveis, Arlo e Spot, irá vivenciar uma historia de ação e humor. Descubra como um bom amigo pode mudar tudo!



Crítica (Janeiro/2016): O Bom Dinossauro, como todo filme da Pixar, carrega o peso de ter que ser inovador, emocionante, poderoso, bonito e (coloque aqui qualquer outro bom adjetivo).

O problema é que O Bom Dinossauro carrega dois grandes pesos a mais que todos os outros:
1º - Uma conturbada mudança de roteiro e equipe, o que acarretou num adiamento de mais de 1 ano e meio do seu lançamento.
2º - Vir logo após uma das maiores obras primas da Pixar: Divertida Mente.

Isso tudo podia pesar negativamente... e pesou! O filme tem um roteiro bem batido (o que dá certa sensação de déjà vu a cada cena), personagens rasos (que são introduzidos e tirados muito rapidamente do filme) e não chega nem perto de entusiasmar o público como outras animações da empresa. É todo pautado em referências cinematográficas, como o Rei Leão, mas não passa disso: uma homenagem a grandes obras. Aliás, ele faz tanta referência a Disney, que podemos dizer que mais parece uma produção Disney do que Pixar, tamanha dicotomia presente no enredo. É tudo sempre contrastante: o bonzinho/o malvado, o covarde/o corajoso, a raiva/o amor. Não tem meio termo!

O ponto positivo fica por conta dos cenários: Algo super realista, nunca antes visto nem mesmo na Pixar. Chega a chamar mais atenção que os próprios personagens, em certas cenas. Porém, fica por aí, um filme bonitinho de se ver que veio cumprir tabela. Mas não se enganem, não é um filme ruim.

Em qualquer outro estúdio, esse filme ganharia uma nota 7 (ou quem sabe, até mesmo um 7,5), mas a Pixar não é qualquer estúdio e isso pesa muito em qualquer julgamento que se faz dela. Comparado as suas outras obras, O Bom Dinossauro não passa de um filme mediano, o que para mim seria nota 6. Uma pena, esperava (queria) mais dele!

2 de novembro de 2015

Crítica - O Primeiro Amor (Flipped) | Filme

Sinopse: O filme conta a história de dois vizinhos, Julianna Baker e Bryce Loski. Na primeira vez que Juli viu Bryce, ela caiu de amores. Ele, em contrapartida, fugiu dela o máximo que pôde. À medida que os anos passam, acompanhamos a mudança nas perspectivas de ambos sobre si mesmos, além da visão que passam a ter um do outro e de suas famílias.


Crítica (Novembro/2015): Flipped é o tipo de filme que é excelente por ser simples e é simples de forma excelente. Méritos do diretor e do ótimo roteiro, que conduzem de forma super delicada a história de cada personagem. Não tem um ponto sem nó em toda obra. Desde o cenário, passando pela trilha sonora até o figurino: tudo é muito bem encaixado! Vale um destaque super especial para a doçura de Madeline Carroll (que menina fofa!). Ela cativa qualquer um que assista o filme. Que grata surpresa tê-lo encontrado para assistir. Super recomendo!

9 de junho de 2014

Curta | Nike Futebol - O Último Jogo | Comerciais

Um dos melhores curtas de animação, para marcas, já feitos: essa é a definição do novo filme da Nike. Num vídeo feito pela Passion Pictures, com criação da Wieden + Kennedy, a marca reforça a campanha ARRISQUE TUDO e dá um banho de produção em praticamente todos os vídeos sobre futebol feitos nesse ano de Copa do Mundo (e olha quem tem surgido diversos bons por aí). Ainda não viu a animação? Então não perde mais tempo e dê o play aí:

5 de junho de 2014

Ação | Coca-Cola - 2nd Lives | Outros

Como não amar a Coca-Cola? O vídeo de hoje é mais uma ideia simples e genial. Para incentivar a reciclagem no Vietna, a Ogilvy & Mather China criou 16 tipos diferentes de tampas junto a Coca-Cola, que faz a garrafa vazia ter uma nova vida. Tem tampinha para todos os tamanhos e utilidades. Vejam como é incrível:

16 de março de 2014

Crítica - House of Cards (2ª temporada) | Seriado

Acabei de ver a 2ª temporada de House of Cards, e estou ainda mais impressionado com a qualidade da série.

Trailer - 2ª temporada

Crítica (Março/2014): Acabei de ver a 2ª temporada e estou ainda mais impressionado com a qualidade da série. Achei ainda melhor que a 1ª temporada, e os meus destaques são: (1) as atuações. Não vejo nenhum ator destoando do restante do elenco, estão todos muito bem na trama. (2) O roteiro está ainda melhor. Ainda com diálogos longos e complexos, mas ao mesmo tempo interessantes e úteis para a trama. (3) Os diálogos impagáveis de Frank Underwood com a "câmera". Quebrando a chamada quarta parede e nos aproximando do personagem principal, a ponto de nos tornarmos cúmplices de seus atos. E por fim (4) a impressionante facilidade com que fazem planos simétricos. Desde a primeira temporada isso chama muita atenção, tamanho zelo no alinhamento de cada detalhe. Lendo mais a respeito, descobri que isso é dedo do diretor David Fincher, que proibiu steadicam, lentes zoom e câmera na mão na série. Para ele, tudo deveria ser muito composto para comunicar um senso de poder e espaço. Um bom exemplo são as últimas cenas, do último episódio. Isso é incrível e me faz lembrar muito o mestre Kubrick, que sempre utilizou esses planos simétricos e cheios de profundidade em seus filmes.

11 de março de 2014

Crítica - House of Cards (1ª temporada) | Série

Sinopse:
Astuto e inescrupuloso, o congressista Francis Underwood (Kevin Spacey) e sua esposa Claire (Robin Wright) são implacáveis na busca pelo poder. Esta instigante série política entra no mundo de ganância, corrupção e sexo de Washington.

Trailer - 1ª temporada

Crítica (Março/2014): House of Cards é uma série que já chama a atenção na vinheta. Composta por belos time lapses da cidade de Washington (algo de tirar o fôlego), o espectador já sente de cara a grandiosidade e o esmero que a Netflix teve ao produzir a série. 

Nessa primeira temporada, destaco: (1) nomes de peso, como Kevin Spacey, David Fincher e Robin Wright, numa produção feita exclusivamente para web. (2) A adaptação do roteiro; muito bem escrito. A série traz diálogos longos e complexos, mas ao mesmo tempo interessantes e úteis para a trama, o que não os torna chatos e sim, nos prende ainda mais na tela. (3) Os diálogos de Frank Underwood com a "câmera", quebrando a chamada quarta parede e nos aproximando do personagem principal, a ponto de nos tornarmos cúmplices de seus atos.  (4) E as excelentes atuações, não só dos personagens principais como Kevin Spacey e Robin Wright (que dispensam comentários), mas também de atores como Corey Stoll (Peter Russo) e Michael Kelly (Doug Stamper) que engrandecem ainda mais a produção.

Destaco ainda, (5) o 11º episódio dessa temporada. É nele, que o queixo cai e o espectador tem a dimensão dos limites de Frank em busca de seus objetivos. Tudo que destaquei acima, está super evidente nesse episódio.

Eu, publicitário que sou, não pude deixar de notar também o excelente uso de Product Placements na série (APRENDE GLOBO!). Para quem não sabe o que é, são inserções de marcas (como em um Merchandising), porém sem a necessidade de se falar do produto. Algo mais suave ao olho e ao ouvido do espectador, já que o produto está inserido de forma mais natural no enredo, compondo a cena. Destaco o uso dos produtos da (1) Apple: mais pela quantidade de aparecimentos, do que pela qualidade com que aparecem; diferente dos sapatos (2) Louboutin, que engrandecem o poder e a elegância da personagem Claire; assim como a (3) Ray-ban, que também ajuda a traçar a personalidade da personagem.

Enfim, House of Cards é uma trama política super bem escrita, bem interpretada e bem produzida: é mais um ponto da Netflix, em meio a diversas produções ruins que surgem todos os dias. Recomendo muito!

31 de dezembro de 2013

YouTube - Youtube Rewind: What Does 2013 Say? | Webvideos

2013 chegou ao fim e como todo bom ano, deixou marcas, que são representadas nas retrospectivas. Depois de 2012, uma das mais esperadas retrospectivas (pelo menos para mim) é a do Youtube, e ele não me decepcionou. Com uma nova mega produção, o site trouxe um mashup das personalidades e referências que marcaram o ano, num roteiro para lá de foda! O Brasil foi (novamente) bem representado pelo Mystery Guitar Man, uma das estrelas queridinhas do Youtube, mas quem roubou a cena (principalmente na imprensa brasileira) foi a galera do Porta dos Fundos, que mesmo aparecendo poucos segundos foi super comentada por todos. Fico super feliz com o prestígio que o Brasil está ganhando na web, e para 2014, aposto que esse número crescerá ainda mais. Deem o play, testem seus conhecimentos e tentem adivinhar todas as referências (e personagens) do vídeo:

Dirigido por Kai Hasson, com produção da Sweatpants Media

Gostou do vídeo? Confira também o Making of:
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